Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, se posicionou nas redes sociais, neste domingo (30), sobre o projeto de lei que pretende punir quem criticar políticos na internet. Ele negou colocar em votação e considera a proposta "o absurdo dos absurdos". "Todos conhecem a minha posição a favor da liberdade de expressão. E quem se sentir atingido, procure o poder judiciário. Essa agenda jamais entrará em pauta na minha gestão", escreveu o parlamentar em sua página no Twitter. Cunha afirma que ele não imagina nenhuma pauta de afronta à liberdade de expressão. "Poucos prestaram atenção, mas na agenda que alguns partidos na Câmara divulgaram, tinha regular a mídia. Alguns assinaram sem ler, outros apoiam. Não posso impedir que projetos sejam apresentados. Os deputados têm a prerrogativa, daí a concordar é outra coisa", disse. Esse desabafo de Cunha está relacionado a proposta do deputado federal Cláudio Cajado (DEM-BA) em criar um projeto que permita a identificação e punição de pessoas que criarem páginas ofensivas a parlamentares na internet. O texto propõe ainda mudança no Marco Civil da Internet, com punição em casos de postagens que falem mal dos deputados ou a criação de perfis falsos no Facebook.
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