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terça-feira, 23 de junho de 2015

Sob suspeita de corrupção, árbitro paraguaio da Fifa é afastado

O árbitro paraguaio Carlos Amarilla e o assistente Rodney Aquino foram suspensos ontem pela Associação Paraguaia de Futebol (APF) após um programa de televisão da Argentina divulgar um áudio que colocou em suspeita a atuação de ambos no jogo entre Corinthians e Boca Juniors pela oitava da Libertadores de 2013. A gravação é de uma conversa entre o ex-presidente da Associação Argentina de Futebol, Júlio Grondona, morto em 2014, e Abel Gnecco, representante argentino no comitê de árbitros da Conmebol e se dá dois dias depois do Boca eliminar o Corinthians em pleno Pacaembu, com um empate em 1x1. A partida de ida havia sido 1x0 para os argentinos. “Saiu bem ao fim, ninguém queria esse louco de m... e o maior reforço que o Boca teve no último ano foi o Amarilla”, disse Grondona em dado momento da conversa. O caso está sendo investigado pela Justiça argentina. No jogo, o Corinthians teve dois gols anulados e um pênalti não assinalado pelo árbitro. “Vamos tirar essa história a limpo. O Corinthians não vai deixar de lado uma situação tão séria e importante”, afirmou ontem Edu Gaspar, gerente de futebol do clube paulista. “ Vamos estar muito atentos ao ocorrido e vamos estar a disposição. Foi muita estranha a arbitragem. Me causou um constrangimento ver o que aconteceu”, completou. Amarilla, que é árbitro da Fifa e ficará suspenso pela APF até que as investigações sejam concluídas, se defendeu das acusações. “Fiquei surpreso com a notícia. Mas quem não deve não teme. Somos seres humanos e cometemos erros. Teve um erro do assistente e um erro meu”, disse à rádio 970AM, do Paraguai. Venda - Além da polêmica com Amarilla, Grondona também foi acusado por Diego Maradona de vender a final da Copa do Mundo de 1990, em que a Argentina perdeu para a Alemanha por 1x0, gol fruto de um pênalti polêmico. “Grondona me disse ‘até aqui chegamos’ e que estávamos entregues”, garantiu o ex-meia. (Correio)

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