A campanha para a libertação de dois homossexuais marroquinos em Rabat que podem ser condenados em julgamento a três anos de prisão por sua orientação sexual já reuniu 50 mil assinaturas em 48 horas.
Segundo informou neste domingo o grupo Aswat de defesa dos homossexuais, a campanha de coleta de assinaturas pela internet tem como objetivo a libertação de Lahcen e Mohsine, detidos no dia 3 de junho e acusados de "homossexualidade" e "obscenidade".
Os dois homens, que compareceram ao tribunal na quinta-feira passada, serão novamente interrogados na próxima terça-feira e enfrentam uma pena de até três anos de prisão, a máxima contemplada pelo Código Penal marroquino para os que cometam "atos contra natureza com indivíduos do mesmo sexo".
Lahcen e Mohsine foram presos "em flagrante delito" de homossexualidade, segundo o relatório policial, um dia depois que nesse mesmo local duas ativistas francesas do Femen se fotografaram com o tronco do corpo humano nu e beijando-se com o lema "In Gay we trust" ("Em Gay nós confiamos") inscrito no peito.
A ação do Femen, mais a aparição de um guitarrista com uma proclamação antihomobia em um festival de Rabat, puseram momentaneamente o foco de atenção na repressão à homossexualidade no Marrocos. Foto: Twitter * Fonte: EFE
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