Milhões de pessoas são afetadas pela cegueira hereditária, uma doença que provoca a perda de visão ao longo da vida. Fonte: DailyMail Foto: Reprodução / DailyMail
Agora, os cientistas dizem ter encontrado uma maneira de reverter esta deterioração.
Eles já conseguiram restaurar, parcialmente, a visão de ratos, em laboratório. A descoberta poderia ajudar a restaurar este problema de visão, que atinge uma a cada 300 pessoas.
A pesquisa foi realizada por cientistas da Universidade de Berna, na Suíça, e da Universidade de Goettingen, na Alemanha.
O tratamento é focado em algo conhecido como cegueira degenerativa progressiva, que fazem com que células sensíveis à luz, presentes nos olhos, sofram degradação. A pesquisa poderia ajudar pessoas que sofrem de uma série de condições, incluindo retinose pigmentar, degeneração macular e retinopatia diabética.
Usando um processo conhecido como optogenética - que envolve o uso de luz para controlar os neurônios - os cientistas foram capazes de restaurar as capacidades de visão dessas células. Eles fizeram isso através da introdução celular de proteínas sensíveis à luz, chamadas Opto-mGluR6, que sobrevivem na retina, mesmo quando elas degradam.
No experimento, os ratos acometidos pela cegueira degenerativa progressiva, que já eram incapazes de enxergar, tiveram sua visão restaurada à luz do dia. A equipe acredita que é possível que os mesmos resultados sejam replicados em seres humanos.
As novas proteínas são introduzidas no olho para transformar as células velhas em fotorreceptoras, o que lhes permite processar a luz incidente. Usando vias de sinalização existentes, eles foram capazes de ativar o córtex visual do cérebro para analisar sinais visuais.
Antes do tratamento, ratos cegos foram incapazes de encontrar uma plataforma, ao serem submersos em água. Após o tratamento, eles conseguiram nadar, diretamente ao local, sem dificuldade, alguma.
"A nova terapia pode, potencialmente, restaurar a visão em pacientes que sofrem de qualquer tipo de degeneração de fotorreceptores", disse Sonja Kleinlogel, da Universidade de Bern, coautora do estudo.
“Isso poderia ajudar aqueles que sofrem de formas graves de degeneração macular relacionadas à idade, uma doença muito comum que afeta, até certo ponto, cerca de uma em cada 10 pessoas com mais de 65 anos”, completou. Fonte: DailyMail Foto: Reprodução / DailyMail
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