O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, disse, ontem, após reunião com centrais sindicais, que há acordo para tomar medidas para reduzir a rotatividade de trabalhadores nas empresas. A primeira medida tem o objetivo de taxar empresas que apresentam índices de rotatividade maiores que a média do setor. Rossetto preferiu tratar a proposta pelo lado inverso: “É possível uma regulamentação equilibrada. Vamos premiar os setores que têm taxas abaixo da média”, disse, antes de explicar que as medidas terão neutralidade fiscal. “Não é uma medida arrecadatória”, garantiu. De acordo com o ministro, a rotatividade no Brasil em 2014 foi de 43,5% dos postos de trabalho. “(Este índice) É altíssimo e isso cria uma instabilidade para o trabalhador e retira eficiência da economia”, avaliou. O segundo ponto em acordo define que o tempo que o trabalhador estiver recebendo o benefício do seguro-desemprego irá contar para o cálculo da aposentadoria, desde que a pessoa contribua à Previdência durante esse período. (Correio)
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