Novo ministro da Educação, o filósofo Renato Janine Ribeiro usou sua página em uma rede social para comentar a nomeação, anunciada anteontem, dia 27, pelo Planalto. “Por enquanto, agradeço a todos! E espero que a educação constitua um destes pontos que permitam unir o País, gente de um lado ou de outro mas que sabe que sem educar não se avança.”
Ribeiro, que é professor de Ética e Filosofia Política da Universidade de São Paulo (USP), disse que recebeu o convite em uma ligação do ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que o chamou para Brasília discutir o cargo. “Aceitei. Cancelei alguns compromissos – um deles seria participar da performance, longa mas que deve ser fascinante, da Marina Abramovic no Sesc. Fui recebido por ele e pela presidenta, com quem tive longa conversa”, escreveu em seu Facebook.
Além de ter 45 anos de carreira na USP, Ribeiro já foi diretor de avaliação da Capes, órgão responsável pela pós-graduação no País. À frente do ministério, ele terá como principal desafio a implementação do Plano Nacional de Educação (PNE), segundo especialistas ouvidos pelo Estado. O plano foi sancionado no ano passado e impõe metas que devem ser atingidas até 2024. Outro desafio é a diminuição orçamentária na pasta, que já tem causado reclamações de instituições privadas, que reclamam de atrasos nos repasses para o financiamento estudantil (Fies) e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Empreg (Pronatec).
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