O presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini, foi solto na manhã desta segunda-feira (30). O executivo estava detido na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba, e vai cumprir prisão domiciliar em casa, em São Paulo, após fechar acordo de delação premiada. Avancini estava preso desde novembro, acusado de lavagem de dinheiro, corrupção e organização criminosa. Durante o período da prisão domiciliar, Avancini será monitorado por tornozeleira eletrônica. Atualmente, Paulo Roberto Costa e Eduardo Leite, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras e vice-presidente da construtora Camargo Corrêa, respectivamente, também cumprem pena em casa. Em depoimento da delação premiada, Avanicini informou que a empresa pagou pouco mais de R$ 100 milhões em propina para obter contratos de obras na usina de Belo Monte. Ainda segundo Avancini, o valor foi dividido entre PT e PMDB, com cada um dos partidos levando 1% do valor dos contratos. A colaboração do empresário foi homologada também nesta manhã pelo juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara de Curitiba, no Tribunal de Justiça do Paraná. BN
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