do Painel, Folha de S. Paulo:
O ex-presidente Lula e o ex-ministro Paulo Bernardo não apareceram na lista da Lava Jato, nem mesmo entre os casos arquivados, porque a equipe do procurador-geral Rodrigo Janot adotou dois critérios para analisar as menções a políticos: só pedir abertura de inquérito nos casos de citação direta e, quando fosse indireta, só adotar providências mediante um mínimo “caminho de prova”. A conclusão foi que a menção de Paulo Roberto Costa a Lula não preenchia nenhum dos requisitos.
Uma e outro Sobre a presidente Dilma Rousseff, Janot se manifestou, alegando impedimento constitucional de investigá-la por ato anterior ao mandato, porque havia a acusação de que sua campanha recebeu dinheiro de propina, além do “eles sabiam” do ex-diretor da Petrobras.
Quase Já Paulo Bernardo chegou a figurar na lista até o último domingo, quando foi excluído após divergências na equipe de Janot. A petição sobre o ex-ministro estava pronta. No fim, ele foi arrolado como testemunha no inquérito contra a mulher, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Embaixo Além disso, a PGR avaliou que qualquer investigação contra Lula teria de ser feita pela força-tarefa da Lava Jato, pelo fato de ele não ter foro privilegiado. Só “subiram” para o STF os políticos nessa condição que tinham envolvimento direto.
E ele? Ainda assim, o PSDB deve enviar ofício a Janot para que informe por que a menção a Lula não deu origem a nenhuma petição, ainda que pelo arquivamento.
Ocultos “Apoiamos integralmente o trabalho do procurador-geral, mas falta essa informação aos brasileiros. Mesmo ausentes da lista, Lula e Dilma a encabeçam”, justifica o líder tucano no Senado, Cássio Cunha Lima (PB)
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