A Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa do Mundo (Ancop) e os demais movimentos sociais que participaram do Encontro dos Atingidos – Quem Perde com os Megaeventos e Megaempreendimentos, nesta sexta-feira (2), em Belo Horizonte, planejam protestos e mobilizações unificadas durante o Mundial. Ativistas das 12 cidades-sede do campeonato discutiram estratégias de mobilização para fazer do evento um espaço de protesto e reivindicação. “Nós fomos bem surpreendidos pela realização dos atos [manifestações durante a Copa das Confederações], no ano passado, e queremos que eles voltem a ocorrer”, disse Valéria Pinheiro, da Ancop e do Comitê Popular da Copa do Ceará. “Nós queremos juntar as diversas articulações de movimentos sociais, populares, sindicatos e todos os setores que neste momento estão comprometidos em levar uma mensagem de luta para o povo brasileiro para que a gente de fato organize uma jornada unitária”, disse o integrante da direção nacional da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), Sebastião Carlos. Integrante do Movimento Passe Livre de São Paulo, uma das organizações que convocaram os atos que ocorreram durante a Copa das Confederações, Eudes Oliveira acredita que temas como mobilidade urbana devem incentivar a participação popular. “As obras de infraestrutura não foram feitas. Pelo contrário, o transporte não melhorou, as pessoas estão todos os dias sofrendo com transporte ruim, lotado”, analisou.
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