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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Professores acampam na frente do prédio da Prefeitura de São Paulo

Do G1 São Paulo
Vigília de professores na frente da Prefeitura de São Paulo na manhã desta sexta-feira (30) (Foto: Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo)

Professores da rede municipal de São Paulo passaram a madrugada desta sexta-feira (30) em vigília e acamparam em frente à Prefeitura, no Viaduto do Chá, no Centro da capital.

Cerca de 40 docentes estão no local e disseram que só sairão da porta do prédio após serem recebidos pelo prefeito Fernando Haddad (PT) e pelo secretário municipal de Educação, Cesar Callegari. A categoria está em greve desde o dia 23 de abril e, com cartazes e faixas, reivindica reajuste salarial (e que a bonificação de 15% aprovada pela prefeitura seja incorporada ao salário-base), melhores condições de trabalho, redução do número de alunos por sala e mais segurança nas escolas.

Durante a madrugada, eles tiveram de aguentar temperaturas bastante baixas. A mínima registrada foi de 11,6 ºC no mirante de Santana, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Na quarta-feira (28), vereadores aprovaram na Câmara Municipal, em primeira votação, o projeto de lei que reajusta o abono dos professores e funcionários das escolas públicas de São Paulo. O líder da bancada do PSD na Câmara, vereador Police Neto, votou a favor do projeto, mas afirmou que em segunda votação apresentará um substitutivo parar atender à exigência da categoria.

"A gente quer construir com todas as bancadas um substitutivo que faça com que o abono seja um reajuste a ser incorporado neste e em mais dois anos", afirmou Police. Nesse caso, o reajuste seria parcelado: 5,54% a partir de outubro, 3,7% a partir de maio de 2015 e 5,46% a partir de outubro de 2015.

Para o vereador Paulo Fiorilo (PT), é difícil que haja um acordo com o Executivo municipal para a incorporação do abono ao salário. "O governo este ano incorporou o abono de 13,43% que já estava previsto. O prefeito Haddad propôs o abono e disse que está disposto a discutir a incorporação a partir do ano que vem. Então a incorporação, se ocorrer, será a partir de 2015."

Nesta sexta-feira, os professores realizam uma nova assembleia para decidir se encerram ou não a paralisação.

Piso reajustado
Após 16 dias do começo da greve, o prefeito de São Paulo anunciou no dia 9 de maio a concessão de um bônus que eleva o piso dos professores da rede municipal de ensino dos atuais R$ 2,6 mil para R$ 3 mil.
O valor extra de R$ 400 começará a ser pago em junho. O abono será incorporado ao salário a partir de 2015, representando um aumento de 15,38%. Os professores discordam e pedem que o valor seja incorporado aos salários já a partir deste mês.

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