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Banco: entre os privados, só o Bradesco cresceu oferta de recursos no 1º tri de 2014 ante 2013
São Paulo - Mesmo com os impactos sazonais do primeiro trimestre e a oferta tímida de crédito, os grandes bancos de capital aberto no País conseguiram acelerar o lucro no primeiro trimestre com redução de calotes, melhora nas margens e retornos e mudança no mix das carteiras.
Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco eSantander alcançaram juntos resultado de cerca de R$ 11 bilhões no período, cifra 11,7% superior aos R$ 9,7 bilhões vistos um ano antes. No critério ajustado, foram cerca de R$ 12 bilhões, alta de 15%, na mesma base de comparação.
Como o primeiros trimestre geralmente é mais fraco que os demais, impactado pelo aumento de gastos no fim do ano, a expectativa de executivos é de que nos próximos trimestres o crescimento da oferta de recursos acelere e possibilite o cumprimento dos guidances de desempenho para 2014. Analistas do mercado, porém, esperam revisão para baixo na próxima divulgação.
O Banco do Brasil, seguiu desacelerando os empréstimos. A carteira de crédito ampliada do BB totalizou R$ 699,3 bilhões em março, alta de 0,9% ante dezembro e de 18% em 12 meses. Embora tenha ficado dentro da meta para empréstimos totais, o banco não atingiu o guidance em pessoa física, margens e receitas com tarifas e serviços. Monteiro explicou que o BB espera recuperação ao longo de 2014 e disse que o banco vai sofisticar a divulgação de guidances na pessoa física no ano que vem com dados sobre a carteira orgânica.
"Há uma menor demanda na economia como um todo. O menor desempenho da carteira de crédito do BB está vinculada à economia que cresceu menos", explicou Ivan Monteiro, vice-presidente de Gestão Financeira e de Relações com Investidores da instituição, em entrevista com a imprensa. Ele destacou que os guidances do BB para 2014 estão mantidos.
Entre os privados, somente o Bradesco cresceu a oferta de recursos no primeiro trimestre deste ano ante o último, com expansão, inclusive, acima do BB. A carteira do banco subiu 1,2% frente ao trimestre anterior, para R$ 432,297 bilhões, enquanto ante 12 meses o aumento foi de 10,4%.
Já o Itaú Unibanco registrou queda de 0,7% ante a cifra de dezembro, para R$ 480,120 bilhões, mas cresceu mais no comparativo anual, cuja alta chegou a 10,6%. O espanhol Santander teve queda de 1,6% e 7,2%, respectivamente, para R$ 275,24 bilhões. Estadão Conteúdo
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