Foto: Divulgação/O doleiro Alberto Youssef é um dos envolvidos
O juiz federal Sérgio Moro, de Curitiba, enviou ontem ofício ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, em que informa sobre o risco de fuga do doleiro Alberto Youssef, alvo maior da Operação Lava Jato. O juiz alerta que há indícios de que Youssef e a doleira Nelma Kodama “mantêm contas no exterior com valores milionários, facilitando eventual fuga ao exterior e com a possibilidade de manterem posse de eventual produto do crime”. Zavascki mandou soltar todos os investigados presos pela Lava Jato, acolhendo reclamação da defesa do ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa. O ministro mandou que todos os outros processos da Lava Jato sejam enviados ao STF. O juiz ressalta que seu objetivo é unicamente esclarecer o total alcance da decisão.
“A fim de evitar que os processos, a ordem pública e a aplicação da lei penal sejam expostas a riscos por mera interpretação eventualmente equivocada de minha parte.” Moro informa o ministro que já mandou expedir alvará de soltura do engenheiro, mas consulta Zavascki para que esclareça sobre o “alcance da decisão, já que não foram nominados os acusados que devem ser soltos e os processos que devem ser remetidos ao Supremo”. O juiz assinala que outros processos da Lava Jato não têm Paulo Roberto Costa como denunciado. São investigações sobre tráfico de 698 quilos de cocaína e lavagem de dinheiro. Ele cita René Luiz Pereira, acusado de ser mandante de remessa de 55 quilos da droga apreendidos em Valência, na Espanha.”Há indícios de que (René) compõe grupo organizado transnacional com diversas conexões no exterior e dedicado profissionalmente ao tráfico de drogas”, alerta o juiz federal. Fausto Macedo, Agência Estado
“A fim de evitar que os processos, a ordem pública e a aplicação da lei penal sejam expostas a riscos por mera interpretação eventualmente equivocada de minha parte.” Moro informa o ministro que já mandou expedir alvará de soltura do engenheiro, mas consulta Zavascki para que esclareça sobre o “alcance da decisão, já que não foram nominados os acusados que devem ser soltos e os processos que devem ser remetidos ao Supremo”. O juiz assinala que outros processos da Lava Jato não têm Paulo Roberto Costa como denunciado. São investigações sobre tráfico de 698 quilos de cocaína e lavagem de dinheiro. Ele cita René Luiz Pereira, acusado de ser mandante de remessa de 55 quilos da droga apreendidos em Valência, na Espanha.”Há indícios de que (René) compõe grupo organizado transnacional com diversas conexões no exterior e dedicado profissionalmente ao tráfico de drogas”, alerta o juiz federal. Fausto Macedo, Agência Estado
Nenhum comentário:
Postar um comentário