De uns tempos para cá se tornou impossível encontrar um novo petista. Só há velhos petistas. Por muitos anos, contudo, não foi assim. O sujeito vinha de uma família tradicionalmente ligada ao PSD, ao PL ou à UDN e, depois, à ARENA ou ao PDS. Contava anos e anos votando nos partidos conservadores ou liberais. E de repente - vupt! -, se bandeava para o Partido dos Trabalhadores. O PT era o novo, oposição "a tudo isso que está aí", e era promissor (promessas e leviandades permitidas à oposição não faltavam ao PT, que navegava nas águas serenas da utopia). Durante anos, a gente via isso acontecer todo dia, toda hora. O partido da estrela se expandia com velocidade de seita evangélica, salpicando de estrelinhas os espaços urbanos do país. Cada novo petista considerava-se a mais recente encarnação do Bem. Em seus olhos luzia um brilho místico, como se houvessem presenciado revelação particular de alguma divindade. O petismo era mais do que uma religião. Era, concretamente, o novo Céu e a nova Terra.
Pois eis que passados 12 anos de hegemonia petista, não se encontram mais novos militantes da estrela. Inversamente, passa-se a topar, onde se vá, com ex-petistas de todas as idades. Você fala para eles em PT e pedem briga.
CLIQUE AQUI para ler mais.
E-mail: puggina@puggina.org
Nenhum comentário:
Postar um comentário