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quinta-feira, 1 de maio de 2014

Dilma anuncia correção da tabela do Imposto de Renda

REDAÇÃO ÉPOCA
A presidente Dilma Rousseff em evento nesta quarta-feira (30) (Foto: Jose Cruz/Agência Brasil)

Em pronunciamento em rede nacional de rádio e TV, a presidente Dilma Rousseff anunciou que vai corrigir a tabela do Imposto de Renda e atualizar os valores pagos aos beneficiários do Programa Brasil sem Miséria. Segundo ela, a correção trará ganho salarial para o trabalhador. O discurso é para marcar o Dia do Trabalho, celebrado na quinta-feira (1º).

"Acabo de assinar uma medida provisória corrigindo a tabela do Imposto de Renda, como estamos fazendo nos últimos anos, para favorecer aqueles que vivem da renda do seu trabalho. Isso vai significar um importante ganho salarial indireto e mais dinheiro no bolso do trabalhador", disse.

No último dia 10 de março, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a correção da tabela para os isentos do pagamento de imposto de renda. A OAB alegou que há defasagem no cálculo durante o período de 1996 a 2013. Se a correção for feita como pedido pela OAB, estarão isentos contribuintes que ganham até R$ 2.758, e não R$ 1.787 como é hoje.

Em seu pronunciamento, Dilma também disse que atualizou em 10% os valores do Bolsa Família. O programa garante às famílias renda mínima de R$ 70 por pessoa. No início deste ano, o valor médio do pagamento aos beneficiários do Bolsa Família era R$ 150,60.

Dilma defendeu as políticas econômicas do governo, criticadas pelo baixo crescimento e alto índice de inflação. De acordo com a presidente, o governo segue mantendo a estabilidade econômica e o "controle rigoroso" da inflação, e o aumento de preços é, em geral, temporário e causado por questões climáticas.

Ela também defendeu as medidas do governo no setor elétrico. Dilma disse que a tarifa de energia teve “a maior redução da história”. “A seca baixou o nível dos reservatórios e tivemos de acionar as termoelétricas, o que aumentou muito as despesas. Imaginem se nós não tivéssemos baixado as tarifas de energia em 2013”. Segundo ela, os investimentos feitos em geração e transmissão de energia permitem hoje ao Brasil “superar as dificuldades momentâneas, mantendo a política de tarifas baixas”.

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