A Diocese de Bauru (SP) disse nesta segunda (29), em um comunicado, que todas as iniciativas de diálogo com o padre Beto foram esgotadas. A mensagem foi divulgada um dia após fiéis terem lotado as missas de despedida do religioso, que defendeu abertamente seu apoio aos homossexuais.
O texto diz que, "em nome da liberdade de expressão", o padre "traiu o compromisso de fidelidade à igreja a qual ele jurou servir no dia de sua ordenação sacerdotal. Estes atos provocaram forte escândalo e feriram a comunhão eclesial". As informações são da "Folha de S. Paulo".
De acordo com a diocese, com as declarações divulgadas em vídeo na internet, o padre cometeu um "gravíssimo delito de heresia" cuja pena prescrita é a excomunhão.
Quem é excomungado não pode participar de nenhuma cerimônia do culto católico, celebrar ou receber sacramentos. Não pode batizar ou ser batizado, casar-se ou realizar um casamento, confessar-se ou ouvir confissões.
Como membro desligado da Igreja Católica, também não recebe mais os benefícios, como pensão, por cargos que tenha exercido.
Ainda na segunda-feira (29), ao lado de uma advogada, o padre Beto procurou um cartório para registrar seu pedido de afastamento logo após ser informado sobre a excomunhão. (Com informações da "Folha de S. Paulo")
Nenhum comentário:
Postar um comentário