Semanalmente a jornalista Ruth de Aquino assina a última página da revista semanal ‘Época’ abordando temas políticos e algumas vezes resolvemos transcrever artigo dela por estarem de acordo com o que pensamos. Na edição desta semana, com o título ‘Vote Limpo’ (Leia aqui), ela aborda a questão da campanha feita recentemente pela Justiça Eleitoral estimulando os eleitores que não votaram nas três últimas eleições para que regularizassem seus títulos, principalmente para serem impedidos de vários benefícios em que a regularidade eleitoral da pessoa é exigida. Depois disso, era só ‘votar limpo’;
Os comentários de Ruth de Aquino são bastante oportunos, com críticas desde a campanha e seu custo ate a obrigação nada democrática de se exercer o ‘direito’ ao voto. Lembramos aqui que o título de eleitor é tão estranho, que nem é exigido no dia da eleição, sendo obrigatória a apresentação de documento oficial de identidade. No mais, ainda existem os políticos que acabam sendo eleitos ou reeleitos sem nenhum currículo, mas portando incríveis ‘folhas corridas’ como se dizia há alguns anos. A seguir, leiam o artigo:
É muita cara de pau exigir do eleitor brasileiro que “vote limpo”. Como se a lisura de nossa democracia dependesse de mim e de você. Durante dois meses, a televisão transmitiu 20 vídeos por dia para convencer o cidadão “infrator”, que não votou nas três últimas eleições, a pagar multa e regularizar sua situação. A campanha custou R$ 184 mil – de verba pública. E ameaçava punir pesado. O prazo terminou na última quinta-feira, 25 de abril.
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