Uma pesquisa feita com amostras de bebidas alcoólicas clandestinas, como cachaças de alambique, uísques falsificados e licores artesanais, apontou a presença de substâncias tóxicas como cobre, metanol e carbamato de etila. O estudo foi feito em sete municípios de São Paulo e Minas Gerais pelo Cebrid (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas), da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Além do Brasil, participaram da pesquisa países como Rússia, China, Índia, México e Sri Lanka.Os resultados foram apresentados nesta terça-feira (30) durante um simpósio sobre o assunto em São Paulo. Para as análises brasileiras, foram consideradas 65 amostras de bebidas (51 somente de cachaças) colhidas nas cidades de São Paulo e Diadema, na região metropolitana de São Paulo, durante o ano de 2010. Dessas, 61 foram obtidas entre consumidores e vendedores informais. O restante foi pego diretamente com produtores. "Coletamos, principalmente, as [bebidas] que achávamos que eram falsificadas. Quando tinham rótulos, não tinham selo de garantia do Ministério da Agricultura e os preços eram muito baixos", explicou Elisaldo Carlini, professor do Cebrid e coordenador do estudo.
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