Em meio às denúncias de casos de corrupção que dominam o noticiário, a população brasileira indica que confia menos em partidos políticos e no Congresso Nacional do que em 16 instituições, segundo o Índice de Confiança Social, elaborado pelo Ibope Inteligência, divulgado nesta segunda-feira. A polícia, escolas públicas ou Forças Armadas, por exemplo, são mais confiáveis do que as instituições políticas.
A pesquisa é feita anualmente pelo instituto desde 2009 e tem o objetivo de acompanhar a relação de confiança da população com as organizações e pessoas de seu convívio social. Os entrevistados são perguntados tanto sobre grupos como a família quanto sobre "instituições" como empresas.
A composição do índice é feita utilizando-se uma escala de quatro pontos, em que é possível medir "muita confiança, alguma confiança, quase nenhuma confiança e nenhuma confiança". No fim, todas as pontuações atribuídas são somadas e divididas pelo número de entrevistados, resultando no índice geral. A pontuação, então, é padronizada em uma escala de zero a 100 - quanto mais perto de 100, maior a confiança.
Além do Brasil, o Ibope ouviu pessoas de mais três países (Argentina, Porto Rico e Chile). Por aqui, 2.002 pessoas foram entrevistadas e 18 instituições e quatro grupos sociais foram avaliados.
A instituição presidente da República obteve um índice de 66 pontos em 2009, passou para 69 em 2010 e em 2011 - primeiro ano de mandato de Dilma Rousseff - caiu para 60. Embora tenha diminuído, o índice é muito superior ao do Congresso Nacional (35) e partidos políticos (28).
Pela terceira vez consecutiva, a instituição com maior pontuação entre as 18 organizações foi o Corpo de Bombeiros (86). Igrejas e Forças Armadas aparecem num segundo patamar, ambas com 72 pontos. O grupo social de maior confiança é a família (90).
Porto Rico, Argentina e Chile
Em Porto Rico, a maior queda foi registrada no sistema público de saúde (de 59 em 2009 para 46 este ano). Já na Argentina, o índice mostra um crescimento de confiança em todas as instituições públicas. No Chile, em meio aos protestos de estudantes contra o modelo educacional adotado pelo país, as escolas públicas apresentaram o menor índice de confiança (47) entre os países pesquisados.Da Agência O Globo
A pesquisa é feita anualmente pelo instituto desde 2009 e tem o objetivo de acompanhar a relação de confiança da população com as organizações e pessoas de seu convívio social. Os entrevistados são perguntados tanto sobre grupos como a família quanto sobre "instituições" como empresas.
A composição do índice é feita utilizando-se uma escala de quatro pontos, em que é possível medir "muita confiança, alguma confiança, quase nenhuma confiança e nenhuma confiança". No fim, todas as pontuações atribuídas são somadas e divididas pelo número de entrevistados, resultando no índice geral. A pontuação, então, é padronizada em uma escala de zero a 100 - quanto mais perto de 100, maior a confiança.
Além do Brasil, o Ibope ouviu pessoas de mais três países (Argentina, Porto Rico e Chile). Por aqui, 2.002 pessoas foram entrevistadas e 18 instituições e quatro grupos sociais foram avaliados.
A instituição presidente da República obteve um índice de 66 pontos em 2009, passou para 69 em 2010 e em 2011 - primeiro ano de mandato de Dilma Rousseff - caiu para 60. Embora tenha diminuído, o índice é muito superior ao do Congresso Nacional (35) e partidos políticos (28).
Pela terceira vez consecutiva, a instituição com maior pontuação entre as 18 organizações foi o Corpo de Bombeiros (86). Igrejas e Forças Armadas aparecem num segundo patamar, ambas com 72 pontos. O grupo social de maior confiança é a família (90).
Porto Rico, Argentina e Chile
Em Porto Rico, a maior queda foi registrada no sistema público de saúde (de 59 em 2009 para 46 este ano). Já na Argentina, o índice mostra um crescimento de confiança em todas as instituições públicas. No Chile, em meio aos protestos de estudantes contra o modelo educacional adotado pelo país, as escolas públicas apresentaram o menor índice de confiança (47) entre os países pesquisados.Da Agência O Globo
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