O ex-ministro Wagner Rossi (Agricultura), do PMDB, foi indiciado pela Polícia Federal como "líder da organização criminosa" que fraudava o Programa Anual de Educação Continuada (Paec) - capacitação de servidores - para desvio de R$ 2,72 milhões. No relatório de 40 páginas da PF que o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, Rossi será indiciado por formação de quadrilha, peculato e fraude à Lei de Licitações. A investigação descobriu "verdadeira organização criminosa enraizada no seio do Ministério da Agricultura". A PF sustenta que "os investigados, muitos travestidos de servidores públicos, atuavam no âmbito de uma estrutura complexa e bem definida, agindo com o firme propósito de desviar recursos da União". Rossi caiu em agosto, após denúncias de tráfico de influência, falsificação de documento público, falsidade ideológica, corrupção ativa e distribuição de propinas a funcionários.
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