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quinta-feira, 10 de março de 2011

FEIRA DE SANTANA-BA:Necropsias paralisadas por falta de água


Parentes de pessoas falecidas realizaram protestos nesta quinta-feira (9) em frente ao Departamento de Polícia Técnica (DPT). O motivo é que foram informados que as necropsias foram suspensas por falta de água no reservatório do necrotério.
Segundo agentes da polícia civil, a bomba d'água, que é responsável pelo abastecimento das delegacias localizadas no Complexo Policial, da 3ª Ciretran e DPT permanece quebrada há 5 dias.
Descaso
João Francisco, pai do garoto Bruno Conceição, que morreu afogado em Rafael Jambeiro, contou sobre a maratona de três dias de luta pela liberação do corpo do necrotério de Itaberaba, pois não tinha médico e, ao chegar em Feira de Santana, foi informado do problema de abastecimento de água.
"Não tem água para lavar meu filho, eu ofereci comprar água, mas a direção do órgão não aceitou", relatou o pai do garoto.
A senhora Denise Cardoso, irmã de Francisco Mário que morreu acidentalmente em um distrito de Feira, comentou que isso deixa claro como é o tratamento do governo estadual com o município.
Desabafo
"Esse governo não tem sensibilidade com o ser humano, estou tentando velar, enterrar meu irmão, mas não consigo, pois não há um serviço particular. Feira é a maior cidade do interior da Bahia e acontece isso, inacreditável", disse outro familiar.
"Eu não tenho, mas o que chorar, eles precisam ter um respeito com a família, pois até então ninguém tem uma posição para a questão. Já fiz reserva do velório e do cemitério, e agora?", questionou Denise.
Pronunciamento do DPT
Rogério Serafim, diretor do órgão, informou à reportagem do Blog Central de Polícia que o reservatório tem capacidade para mil litros de água, sendo insuficiente para os trabalhos.
"Não é um problema do Departamento de Polícia Técnica, pois foi o problema da bomba, mas estamos aguardando os técnicos de Salvador para consertar o equipamento", declarou Serafim.
Questionado se aceitaria a doação de água por um sindicato que ofereceu um carro-pipa, o coordenador respondeu que sim. "Não há problema algum, mas só não há necessidade das famílias compararem água para doarem ao departamento", finalizou Rogério. Pelo menos, até às 14 horas, o caminhão com a água não havia chegado para amenizar a situação.
Fonte: Central de Polícia

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