Na palestra para a LG, Lula foi apresentado por um executivo da empresa afirmando que o bom momento da empresa devia-se ao resultado da política econômica conduzida por Lula em oito anos.
A palestra teve 15 minutos iniciais aberto à imprensa, quando Lula leu alguns números da empresa. Uma das exigências de Lula foi que os jornalistas não ficassem até o final sob o argumento de que só voltará aos holofotes depois do carnaval. Após a saída dos jornalistas, o presidente incluiu improvisos em sua palestra.
Segue alguns trechos da fala de Lula:
Apoio e confiança em Dilma“Esse é o país que nós queremos continuar construindo... Confio plenamente na integridade, no compromisso, na ideologia da companheira Dilma... E tenho certeza, pelo que conheço da companheira Dilma, esse país vai permitir que a classe C logo vá para a classe B.” - disse Lula.
Marolinha
"As pessoas diziam nos jornais: ‘Quero ver se o Lula agora vai conseguir governar com a crise’. O mundo até então estava crescendo, eles diziam que era sorte. Quando [então] veio a crise, eu disse que era uma marolinha. Por conta da marolinha, eu fui achincalhado, diziam que eu estava menosprezando a crise”, afirmou Lula.
Lula disse ainda que foi um ato de "coragem" ter feito em rede pública de televisão o que chamou de "apologia do consumo". "Eu fiz uma coisa que poucos políticos tiveram coragem de fazer. Quando começou essa história de que o povo estava com medo de comprar, eu chamei o Franklin (Martins, ex-ministro da Comunicação Social), e disse: 'Se prepara que eu vou à TV fazer pronunciamento fazendo apologia do consumo'."
Ele disse então que foi criticado dentro do próprio governo. "Tinha gente que não queria que eu fosse porque era arriscado. Mas eu acho que ajudou a resolver."
Para Lula, a política de “diminuição da desigualdade e distribuição de renda foram importantes para reduzir os impactos [da crise]. (...) Não foi por força de qualquer mágica que superamos a crise.”
História de bastidores da crise provoca risos na platéiaLula relatou um momento durante a crise que arrancou risos da plateia. “Quando vi que as montadoras estavam entrando em crise, chamei o Banco do Brasil e disse: ‘Preciso que o banco financie carro’. Me disseram: ‘Mas o BB não tem expertise’. Falei: ‘Mas quanto tempo precisa para que a gente forme essa tal expertise?’. E me responderam que em uns dois anos. Eu falei: ‘Então vamos comprar essa tal expertise. E compramos o Votorantim.”
Acesso ao consumo de eletro-eletrônicos
Lula destacou a importância do crescimento econômico do país, a criação de 15 milhões de empregos com carteira assinada, os 20 milhões de pessoas saíram da pobreza, os 36 milhões entraram para a classe média, o Luz para todos, como indutores para a indústria eletrônica.
"É mais gente trabalhando e consumindo", disse, para defender o acesso de todos aos eletro-eletrônicos, como os da LG. "Não basta a gente ter um terço da população com acesso à tecnologia, é preciso que a gente tenha toda a população brasileira", afirmou.
Fim da submissão colonial demo-tucana
Lula disse também como era antes de seu governo (no governo FHC): "O Brasil sempre teve problema de autoestima. Havia quem dissesse que tinha complexo de inferioridade. Nelson Rodrigues dizia que tinha complexo de vira-lata... Como diz Chico Buarque, a gente não fala grosso com a Bolívia, mas também não fala com os Estados Unidos como os outros faziam. A gente fala manso e respeitosamente com todos”, completou.
Antes de encerrar, usou o slogan muito usado durante seu governo: “sou brasileiro e não desisto nunca”.
A palestra teve 15 minutos iniciais aberto à imprensa, quando Lula leu alguns números da empresa. Uma das exigências de Lula foi que os jornalistas não ficassem até o final sob o argumento de que só voltará aos holofotes depois do carnaval. Após a saída dos jornalistas, o presidente incluiu improvisos em sua palestra.
Segue alguns trechos da fala de Lula:
Apoio e confiança em Dilma“Esse é o país que nós queremos continuar construindo... Confio plenamente na integridade, no compromisso, na ideologia da companheira Dilma... E tenho certeza, pelo que conheço da companheira Dilma, esse país vai permitir que a classe C logo vá para a classe B.” - disse Lula.
Marolinha
"As pessoas diziam nos jornais: ‘Quero ver se o Lula agora vai conseguir governar com a crise’. O mundo até então estava crescendo, eles diziam que era sorte. Quando [então] veio a crise, eu disse que era uma marolinha. Por conta da marolinha, eu fui achincalhado, diziam que eu estava menosprezando a crise”, afirmou Lula.
Lula disse ainda que foi um ato de "coragem" ter feito em rede pública de televisão o que chamou de "apologia do consumo". "Eu fiz uma coisa que poucos políticos tiveram coragem de fazer. Quando começou essa história de que o povo estava com medo de comprar, eu chamei o Franklin (Martins, ex-ministro da Comunicação Social), e disse: 'Se prepara que eu vou à TV fazer pronunciamento fazendo apologia do consumo'."
Ele disse então que foi criticado dentro do próprio governo. "Tinha gente que não queria que eu fosse porque era arriscado. Mas eu acho que ajudou a resolver."
Para Lula, a política de “diminuição da desigualdade e distribuição de renda foram importantes para reduzir os impactos [da crise]. (...) Não foi por força de qualquer mágica que superamos a crise.”
História de bastidores da crise provoca risos na platéiaLula relatou um momento durante a crise que arrancou risos da plateia. “Quando vi que as montadoras estavam entrando em crise, chamei o Banco do Brasil e disse: ‘Preciso que o banco financie carro’. Me disseram: ‘Mas o BB não tem expertise’. Falei: ‘Mas quanto tempo precisa para que a gente forme essa tal expertise?’. E me responderam que em uns dois anos. Eu falei: ‘Então vamos comprar essa tal expertise. E compramos o Votorantim.”
Acesso ao consumo de eletro-eletrônicos
Lula destacou a importância do crescimento econômico do país, a criação de 15 milhões de empregos com carteira assinada, os 20 milhões de pessoas saíram da pobreza, os 36 milhões entraram para a classe média, o Luz para todos, como indutores para a indústria eletrônica.
"É mais gente trabalhando e consumindo", disse, para defender o acesso de todos aos eletro-eletrônicos, como os da LG. "Não basta a gente ter um terço da população com acesso à tecnologia, é preciso que a gente tenha toda a população brasileira", afirmou.
Fim da submissão colonial demo-tucana
Lula disse também como era antes de seu governo (no governo FHC): "O Brasil sempre teve problema de autoestima. Havia quem dissesse que tinha complexo de inferioridade. Nelson Rodrigues dizia que tinha complexo de vira-lata... Como diz Chico Buarque, a gente não fala grosso com a Bolívia, mas também não fala com os Estados Unidos como os outros faziam. A gente fala manso e respeitosamente com todos”, completou.
Antes de encerrar, usou o slogan muito usado durante seu governo: “sou brasileiro e não desisto nunca”.
Com informações do Ig, G1, Ag. Estado e Amigos do Lula
Nenhum comentário:
Postar um comentário