Decisão do magistrado acontece para aprofundar apuração de ataques a ministros durante governo Bolsonaro
Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou, nesta segunda-feira (16), o prazo para a Polícia Federal (PF) concluir as investigações do inquérito e a identificação dos envolvidos no chamado “Gabinete do Ódio”. O magistrado também autorizou a oitiva de 20 pessoas citadas na apuração.
A prorrogação acontece com o propósito de aprofundar a investigação do Gabinete do Ódio, apurando a disseminação de conteúdo falso na internet e ataques a ministros e instituições durante o governo do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).
“Com a finalidade de finalizar as investigações sobre a comprovação da existência, o financiamento e modus operandi do ‘Gabinete do Ódio’, bem como de todos os seus participantes, o Inq 4781 foi prorrogado pelo ministro Alexandre de Moraes por 180 (cento e oitenta) dias, com a determinação de oitiva de mais 20 pessoas, a complementação da análise das informações obtidas mediante a quebra de sigilo fiscal e bancário e o término das diversas diligências em andamento na Polícia Federal”, diz determinação do magistrado.
O inquérito das fake news foi aberto pelo então presidente da Corte, Dias Toffoli, no dia 14 de março de 2019, que designou a relatoria ao ministro Alexandre de Moraes. As investigações tinham previsão de encerramento em janeiro de 2020. Desde então o inquérito tem sido prorrogado.
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