O SUS ganhou mais praticidade e acessibilidade com a chegada dos prontuários eletrônicos
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Pelo menos 25 milhões de pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) vão ter prontuário nacional online, adotado em 41 hospitais públicos federais. A inovação com o uso do aplicativo foi possível pela parceria entre os ministérios da Educação e da Saúde, além da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). A medida agiliza o tratamento e as ações que têm de ser adotadas pela equipe hospitalar. Por Monique de Carvalho / SNB
A ordem é para unificar o prontuário nacional online, utilizando o aplicativo, com informações sobre alergias, internações do paciente e medicamentos administrados. Também, por meio do aplicativo, será permitido, por exemplo agendar, marcar e cancelar consultas. Com informações da Agência Brasil.
O prontuário é uma espécie de radiografia médica, de enfermagem, da psicologia, da fisioterapia, da nutrição e do serviço social. O documento é confidencial, além da equipe multidisciplinar, apenas o paciente ou responsáveis podem ter acesso.
Expectativas sobre o futuro
O aplicativo está numa plataforma desenvolvida pela Rede Ebserh e conta com o apoio da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, dos ministérios, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde e do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde.
Com a tecnologia, o Ebserh estima que sejam economizados cerca de R$ 2 bilhões com tais instalações nos próximos cinco anos, visto que não envolverá o emprego de novos recursos, o que vai gerar uma maior eficiência dos gastos públicos.
Para o presidente do Ebserh, Arthur Chioro, presidente do Ebserh, a medida ajuda inclusive que, no futuro, os pacientes tenham acesso ao receituário médico a partir do aplicativo.
Segundo Chioro, a tecnologia permitirá também que os hospitais possam acompanhar e administrar detalhadamente seus estoques medicamentosos. Cerca de 50 mil profissionais deverão utilizar o aplicativo.
Redução de desigualdades
O aplicativo AGHU é um sistema padrão utilizado por todos os hospitais federais geridos pela Ebserh. Com a tecnologia, os profissionais de saúde podem gerir internações, distribuição de medicamentos, cirurgias e exames de laboratoriais.
A ministra da saúde, Nísia Trindade, disse que, com a inclusão digital da tecnologia, haverá uma redução da desigualdade ao acesso à saúde. “Vai beneficiar a toda linha de cuidado do SUS”, avaliou.
Com a medida, hospitais e postos de saúde estaduais e municipais terão acesso aos dados do Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários (AGHU), desenvolvido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
O ministro da Educação, Camilo Santana, disse que a medida vai permitir a integração do sistema de saúde e dar eficiência ao atendimento dos pacientes.
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