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sexta-feira, 28 de julho de 2023

Americanas demite mais de mil funcionários

A empresa afirmou que na última semana encerrou as operações em uma loja localizada em Campo Grande (MS)
por Redação BP Money * Foto: divulgação
A Americanas (AMER3) comunicou ao mercado que realizou o desligamento de 1.404 funcionários durante a semana compreendida entre os dias 17 e 24 de julho, de acordo com um documento divulgado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

No mesmo comunicado, a varejista enfatizou que, até o último domingo (23), contava com uma equipe de 35.741 funcionários. As demissões foram realizadas exclusivamente na Americanas S.A, sem registros de desligamentos na ST Importações.

Adicionalmente, a empresa informou que, na semana mencionada, encerrou as atividades de uma de suas lojas localizada em Campo Grande (MS). Até a mesma data, a companhia operava um total de 1.825 lojas em pleno funcionamento.

Em relação às movimentações financeiras, no período entre os dias 17 e 24 de julho, a varejista efetuou pagamentos no valor total de R$ 356 milhões e registrou recebimentos no montante de R$ 344 milhões.

Americanas (AMER3) avalia nova recuperação judicial, diz jornal
A Americanas (AMER3) discute um novo plano de recuperação judicial com os credores, que registraram objeções, segundo informações do Estadão/Broadcast. Segundo a publicação, as conversas continuam e credores devem se reunir com a Americanas na próxima semana.

Entre as manifestações dos bancos contra o plano estão o deságio de 60% na dívida e a proposta de aporte de R$ 10 bilhões na companhia pelos acionistas de referência do grupo, o trio Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles. Segundo fontes do Broadcast, esses pontos podem ser alterados e alguns continuam insistindo para que o aporte suba para R$ 12 bilhões. Vale lembrar que a recuperação judicial da varejista envolve dívidas de mais de R$ 40 bilhões.

Detentores de títulos de dívida emitidos no exterior trouxeram contestações mais ácidas contra a Americanas, afirmando se tratar de um "salvo-conduto para responsáveis por fraudes confessadas", e apontou para um suposto privilégio que os bancos teriam no recebimento de seus créditos.

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