Denúncia foi feita por familiares nesta sexta-feira (15)
Imagem: Reprodução/Google Maps
Familiares de Manoel Francisco da Silva, de 54 anos, e Ariston de Jesus Santos, de 61, mortos na queda de um elevador no Edifício Splendor, no Horto Florestal, em Salvador, denunciam que os corpos das vítimas foram trocados no Instituto Médico Legal (IML). *nota atualizada para acrescentar o posicionamento do PDT
De acordo com informações da TV Bahia, a troca foi percebida na manhã desta sexta-feira (15) quando os familiares foram solicitar no IML a liberação dos corpos para o velório.
Em nota enviada ao bahia.ba, o Departamento de Polícia Ténica (PDT) nega que houve troca de corpos e alega que a “eventual falha de comunicação com as famílias será devidamente apurada”.
“A Assessoria de Comunicação da Polícia Técnica informa que não houve troca dos corpos vítimas do acidente com o elevador. Todos os corpos que dão entrada no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues passam pela identificação necropapiloscópica – confronto das impressões digitais, e só após a identificação e a necropsia são disponibilizados para as famílias. Os corpos já foram liberados para os familiares. Eventual falha de comunicação com as famílias será devidamente apurada”, diz o órgão em comunicado.
Entenda o caso
Na quinta-feira (14), dois trabalhadores morreram após um dos elevadores do Edifício Splendor despencar. O elevador caiu do 6º andar, cerca de 25 metros.
Nesta sexta-feira (15), o Ministério Público do Trabalho (MPT) vai abrir um inquérito para investigar a queda do elevador. O condomínio, empresa responsável pela manutenção do elevador e o empregador serão convocadas a prestar esclarecimento.
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