A falta de mão de obra qualificada está afetando um quarto da indústria gaúcha
POR NP EXPRESSO
Imagem Ilustrativa
Segundo dados da Federação das Indústrias (Fiergs), identificou-se essa escassez como um dos principais problemas enfrentados no terceiro trimestre de 2024. Este obstáculo é agravado por um mercado de trabalho aquecido e alta rotatividade de profissionais, refletindo na dificuldade de preencher postos-chave e nos custos elevados de contratação.
Construção civil e comércio
Além da indústria, a construção civil também enfrenta desafios similares devido à falta ou ao alto custo de trabalhadores qualificados. No setor, 30,4% dos empresários apontaram esse fator como um dos principais entraves. A alta empregabilidade tem aumentado a concorrência por funcionários, elevando os custos. Esse problema estende-se também ao comércio, onde a dificuldade de encontrar mão de obra afeta tanto o varejo quanto a demanda por empregos específicos.
Especialistas apontam que a dificuldade de retenção de jovens na indústria e a demografia envelhecida do estado são fatores que contribuem para o cenário atual. A rotatividade é comum, com trabalhadores buscando melhores benefícios e salários. Pequenas empresas sentem mais a pressão por falta de profissionais qualificados. Como resposta, o governo do estado apresentou planos de desenvolvimento econômico para enfrentar esses desafios, tentando atrair e reter jovens talentos.
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