Relembrando o episódio local envolvendo a vice-presidenciável Marina da Silva…eis mais uma leitura.
E se não tivesse combinado com o presidenciável Eduardo Campos (PSB) o veto à aliança da senadorável Wilma de Faria (PSB) com o governadoravel Henrique Alves (PMDB)?
Marina sabe o que faz quando coloca em situação de constrangimento o seu companheiro de chapa?
Exatamente o cabeça da chapa?
Conferindo a pesquisa Datafolha publicada hoje, se entende o comportamento de Marina.
Ela cresce mais do que Eduardo.
Ela transfere votos para Eduardo.
E isso ela sabe.
O que ela não entendeu ainda, é que ela é vice. Não vai se eleger sozinha.
Antigamente o voto de vice era desmembrado do cabeça da chapa. Hoje não.
Como diz o prefeito-filósofo Carlos Eduardo Alves, vice é vice. E Marina ainda não entendeu.
Continua com a síndrome de candidata a presidente, como foi em 2010.
Resta saber se Eduardo Campos vai acatar o esperneio de Marina ou se vai impor à sua vice a filosofia do prefeito de Natal.
Caso deixe Marina tão livre assim, corre riscos sérios durante a campanha, e a chapa que apareceu na TV vestindo branco da paz, poderá se esfarelar no meio do jogo.
Vale lembrar que não foi só no Rio Grande do Norte que Marina Silva, a vice de Campos, tentou melar alianças do PSB presidido por Campos, e ao qual ela é filiada há 6 meses.
Além do episódio Wilma/Henrique, Marina tentou melar alianças no Rio Grande do Sul e no Amazonas. Fonte: Thaisa Galvao