Os registros apreendidos na casa do ex-diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, são de abalar a república petista. Eles são pormenorizados. Como diretor de Abastecimento da Petrobrás, ele fechava contratos de construção e reformas de refinarias (a venda de Pasadena passou pelas mãos do diretor) e importação de combustíveis. Contas de Paulo Costa e Youssef foram encontradas em paraísos fiscais e até na Suiça e Luxemburgo. Algumas delas foram contas conjuntas. Segundo as investigações da Policia Federal no âmbito da Operação Lava Jato, estas são as empresas corruptoras que usaram as contas do ex-diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, e do doleiro Alberto Youssef, para o pagamento de propinas a diretores da estatal e políticos do PT, PP e PMDB, conforme reportagem de capa da revista Época:
Engevix - Sanko Sider - M Consultoria - GB Marítima - Investminas - Cnsórcio Rnest - Jaraguá - Equipamentos - Sanko Serviços - Galvão Engenharia - Projetec - Construtora OAs - OAS Engenharia - Coesa Engenharia - Unipar - Phisical.
. Há mais.
. A PF pegou planilhas completas na casa do diretor Paulo Costa, que Lula costumava chamar de "Paulinho". Ele está preso.
. Para prestarem serviços ou venderam produtos para a Petrobrás, as empresas precisavam pagar propinas a uma espécie de clube, pagando taxas que variavam de R$ 300 mil a R$ 500 mil cada uma, comprometendo-se, além disto, a passar mensalmente uma taxa sobre o valor dos contratos.
. Nos documentos apreendidos pela Polícia Federal, há pedido de propinas para o ex-deputado pedro Corrêa, ex-líder do PP, um dos expoentes do Mensalão. Depósitos foram encontrados para o deputado Luiz Argolo, ex-PP, como também paras o ex-ministro das Cidades, Mário Ngfromonte. Diretórios do PP, PT e do PMB levaram propina. A PF listou nomes como André Vagas, José Mentor, Cândido Vacareza e Vander Loubet, todos do PT.
. Na lista dos corruptores aparecem dois consórcios que trabalham nas obras da Refinaria Abreu e Lima, Pernambuco, cujo custo é estimado em R$ 2 0 bilhões. por Polibio Braga
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