O deputado federal Roberto Britto (PP) foi citado pelo doleiro Alberto Yousseff como um dos beneficiários de um esquema que está sendo investigado pela Polícia Federal. Documentos mostram a intermediação do doleiro no pagamento de propinas a deputados. Yousseff está preso desde o dia 17 de março, suspeito de comandar um esquema de lavagem de dinheiro e é investigado por suas ligações com o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, também detido pela PF, cuja nomeação na estatal foi apadrinhada pelos dois partidos e pelo PT. As negociações foram flagradas pela PF com a quebra de sigilo de e-mails do doleiro. Em um dos e-mails atribuído a Yousseff, ele trata das doações com representantes das empresas Queiroz Galvão e Jaraguá Equipamentos, ambas fornecedoras da Petrobras. A PF acusa Costa de corrupção passiva ligada. O PP baiano foi outro agraciado com doações da construtora que aparece na investigação. O diretório é presidido pelo deputado Mário Negromonte, apontado como um dos padrinhos da indicação de Costa na diretoria da Petrobras. Por e-mail, o executivo cobra de Yousseff um recibo de doação de R$ 500 mil. No TSE, há duas doações de R$ 250 mil cada. Roberto Britto declarou o valor ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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