O pré-candidato a presidente pelo PSB, Eduardo Campos, disse neste domingo (06) que o movimento de bastidores no PT e entre agentes econômicos pela volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva “ajuda ainda mais a comparar” o petista com sua sucessora no Planalto. Dessa forma, essa ação teria o efeito de “desgastá-la [Dilma Rousseff] ainda mais, pois é o atestado de que ela não entregou o que prometeu”. Campos falou à Folha por telefone a partir de uma praia em Pernambuco onde passará uma semana de descanso, com a família.
Aliado ao PT até o ano passado, ele renunciou ao cargo de governador de Pernambuco na última quinta-feira (3) para disputar o Palácio do Planalto em outubro. O movimento “volta Lula”, diz Campos, “é uma confirmação da base aliada ao governo de que ela [Dilma Rousseff] iria entregar crescimento, mas entregou inflação. As duas marcas que tinha estão afetadas, a de ser eficiente na gestão e de que faria uma faxina moral no governo”.
O ex-governador pernambucano fez essas observações ao comentar os resultados da pesquisa Datafolha realizada nos dias 2 e 3 e publicada pela Folha. No cenário mais provável de candidatos, Dilma está com 38% das intenções de voto. Aécio Neves (PSDB) registrou 16%. Campos teve 10%. Os demais nomes somam, juntos, 6%. Brancos, nulos, nenhum e os que não sabem em quem votar são 29%. Fonte : Marcos Dantas
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