Convicto de que o ex-governador José Serra vai disputar a Prefeitura de São Paulo, setores do DEM já trabalham com o cenário de renúncia do seu pré-candidato - o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Rodrigo Garcia - em troca da vice na chapa do tucano.
O DEM está no radar do PSDB por conta da estrutura partidária local e dos minutos de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão que o partido pode acrescentar à campanha tucana.
Em São Paulo, a prioridade da cúpula nacional do partido é manter a aliança com o governador tucano Geraldo Alckmin. “Temos uma relação privilegiada com o governador e ele nos sinaliza claramente que o desejo de aliança na eleição municipal contempla a vice para o DEM”, disse o presidente do DEM, senador José Agripino (RN).
A boa vontade do DEM em compor com os tucanos é facilmente explicável. Os dirigentes da sigla têm uma dívida com Alckmin, que operou politicamente para evitar o esvaziamento da legenda pelo PSD do atual prefeito paulistano, Gilberto Kassab. Embora tenha perdido o comando de um dos maiores orçamentos públicos do País, o DEM conseguiu reter prefeitos e parlamentares que cogitavam aderir à nova sigla.
Nesse contexto, o lançamento de Rodrigo Garcia na disputa não se deu à revelia de Alckmin. Ao contrário, foi um jogo combinado com o tucano, para evitar a dispersão das bases do DEM, majoritariamente simpáticas à candidatura do peemedebista Gabriel Chalita.
Diante da pressão do PMDB, que tem assediado a cúpula do DEM para compor parceria com Chalita, a candidatura própria serviu ao tucanato. Foi a forma de pôr uma trava no namoro com o peemedebista e de segurar o partido em meio ao cenário de indefinição do PSDB.
Uma vez resolvida a aliança, restará o desafio de compor na mesma parceria líderes de duas legendas adversárias: o DEM e o PSD. Os interlocutores mais próximos de Serra dão como certo o apoio de Kassab. Admitem, porém, que o prefeito torce, na intimidade, para que o tucano desista de concorrer.
Um dirigente do PSD conta que a preferência pessoal do prefeito é pela composição com o PT de Fernando Haddad, sob as bênçãos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Kassab estaria, então, a meio caminho do ministério de Dilma Rousseff. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O DEM está no radar do PSDB por conta da estrutura partidária local e dos minutos de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão que o partido pode acrescentar à campanha tucana.
Em São Paulo, a prioridade da cúpula nacional do partido é manter a aliança com o governador tucano Geraldo Alckmin. “Temos uma relação privilegiada com o governador e ele nos sinaliza claramente que o desejo de aliança na eleição municipal contempla a vice para o DEM”, disse o presidente do DEM, senador José Agripino (RN).
A boa vontade do DEM em compor com os tucanos é facilmente explicável. Os dirigentes da sigla têm uma dívida com Alckmin, que operou politicamente para evitar o esvaziamento da legenda pelo PSD do atual prefeito paulistano, Gilberto Kassab. Embora tenha perdido o comando de um dos maiores orçamentos públicos do País, o DEM conseguiu reter prefeitos e parlamentares que cogitavam aderir à nova sigla.
Nesse contexto, o lançamento de Rodrigo Garcia na disputa não se deu à revelia de Alckmin. Ao contrário, foi um jogo combinado com o tucano, para evitar a dispersão das bases do DEM, majoritariamente simpáticas à candidatura do peemedebista Gabriel Chalita.
Diante da pressão do PMDB, que tem assediado a cúpula do DEM para compor parceria com Chalita, a candidatura própria serviu ao tucanato. Foi a forma de pôr uma trava no namoro com o peemedebista e de segurar o partido em meio ao cenário de indefinição do PSDB.
Uma vez resolvida a aliança, restará o desafio de compor na mesma parceria líderes de duas legendas adversárias: o DEM e o PSD. Os interlocutores mais próximos de Serra dão como certo o apoio de Kassab. Admitem, porém, que o prefeito torce, na intimidade, para que o tucano desista de concorrer.
Um dirigente do PSD conta que a preferência pessoal do prefeito é pela composição com o PT de Fernando Haddad, sob as bênçãos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Kassab estaria, então, a meio caminho do ministério de Dilma Rousseff. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.