Do UOL*, em São Paulo
O ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP-PR), afirmou durante visita à Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), que, caso o resultado dos estudos sobre os efeitos da fosfoetanolamina, conhecida como pílula do câncer, não comprovarem sua eficácia, a droga não será distribuída pelo SUS (Sistema Único de Saúde), mesmo estando liberada por lei.
"A Agência Nacional de Vigilância Sanitária [Anvisa] está fazendo os estudos. Pedi agilidade à Anvisa não só nesse caso, mas em vários outros nos quais precisamos rapidamente aprovar medicamentos novos e princípios ativos. A Anvisa precisa nos garantir mais agilidade, com segurança e proteção ao consumidor".
O secretário estadual de Saúde, David Uip, informou que, assim que o laboratório responsável por produzir a fosfoetanolamina entregar o material, o governo paulista encapsulará rapidamente a droga e em prazo de seis meses já haverá resultados.
Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo
O novo ministro da Saúde, Ricardo Barros, deu entrevista na Faculdade de Medicina da USP
"É a primeira pesquisa que há e daqui a pouquíssimo tempo teremos os resultados definitivos". Uip declarou ainda que deve ter reuniões com o ministro quarta (18) e quinta-feira (19).
Saúde não receberá mais recursos
"Não contem com mais dinheiro. Se vier o que está previsto, já vai ser uma grande vitória", disse na manhã desta segunda, indicando que a escassez de recursos pode comprometer a execução das ações da pasta..
Barros não detalhou quais seriam os primeiros programas afetados pela falta de verba. "Os cortes já foram feitos pelo governo anterior. Temos R$ 5,5 bilhões de corte já efetuados na Saúde e eu pretendo trabalhar muito para ver se recupero aquilo que estava no orçamento", disse o deputado federal licenciado.