Thomas Erdbrink*Em Teerã (Irã)*Iran Pooyesh via The New York Times
Minoo Khaleghi
Minoo Khaleghi conquistou facilmente uma cadeira no Parlamento iraniano em fevereiro, parte de uma onda de independentes e reformistas que agora contam com número para retirar autoridade dos linhas-duras. Na quarta-feira, entretanto, um poderoso comitê do Estado demonstrou que as forças conservadoras não abrirão mão do poder sem lutar.
Citando "evidências" que surgiram contra ela, o Comitê de Solução de Disputas dos Poderes, parte do Judiciário em geração conservador do Irã, decidiu que Khaleghi não poderia tomar posse como parlamentar, noticiou a agência de notícias semioficial "Fars". As evidências consistiam de fotos de Khaleghi "vazadas" nas redes sociais na semana passada, a mostrando em público na Europa e na China sem o lenço de cabeça islâmico obrigatório. Os linhas-duras a acusaram imediatamente de "trair a nação".
Mas analistas alinhados com a oposição e Khaleghi reagiram dizendo que o caso contra ela tem motivação política, tratando-se mais de cercear e marginalizar reformistas proeminentes (e uma mulher) do que das viagens dela ao exterior sem lenço de cabeça.
Apesar de reconhecerem que todas as mulheres iranianas são obrigadas a se cobrirem em público, mesmo quando estão viajando no exterior, eles disseram que há um problema com as evidências. As fotos eram, segundo disse Khaleghi em uma declaração ao jornal oficial do governo do Irã, falsificações maliciosas. Leia mais em: http://zip.net/bsthHr
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