Líder evangélico afirmou que parte do campo conservador reagiu de forma “precipitada e emocional” à decisão americana
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Segundo Malafaia, há uma interpretação equivocada de que a suspensão das sanções seria resultado direto de medidas adotadas no Brasil, como a aprovação, na Câmara dos Deputados, do projeto que altera regras de dosimetria das penas. O texto, votado na última quarta-feira (10), ainda aguarda análise do Senado, prevista para o dia 17 de dezembro.
“Agora vem a questão da suspensão da Magnitsky contra Alexandre de Moraes. Aí começa: ‘O documento americano é porque o Brasil fez redução de pena’. E vem gente da direita dizendo: ‘Está vendo? Fizeram redução de pena e olha o que aconteceu’. Gente, o americano olha primeiro para o umbigo deles. Vamos parar com conversa fiada e com a ideia de que nossa esperança vem de fora”, afirmou.
Para Malafaia, a reação de setores da direita revela uma dependência excessiva de fatores externos na disputa política interna. Ele defendeu que decisões tomadas por governos estrangeiros não devem ser interpretadas automaticamente como respostas a movimentos do Congresso ou do Judiciário brasileiro.
O pastor afirmou ainda que, caso a retirada das sanções esteja de fato relacionada ao projeto aprovado na Câmara, o episódio deveria ser encarado de forma positiva. Na avaliação dele, a eventual correlação indicaria que ajustes no sistema penal podem contribuir para reduzir tensões institucionais e externas, sem que isso signifique recuo de posições políticas no país.
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