Renata Dias
De uma só vez, quatro mulheres são indicadas para promoção como contra-almirante da Marinha, o segundo posto mais elevado da Força. Todas são médicas, uma delas está morta após ser atingida por bala perdida no Rio.
Foto: Marinha

Elas tiveram os nomes indicados durante a reunião do Almirantado, em Brasília. Formalmente, a lista será apresentada ao ministro da Defesa, José Múcio, e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A capitão de Mar e Guerra Gisele Mendes de Souza Mello era superintendente de Saúde do Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro, e foi promovida após a morte. Ela morreu após ser atingida por uma bala perdida, vinda do complexo de comunidades do Lins de Vasconcelos durante operação policial.
Alto comando
Em 2012, a contra-almirante Dalva Maria Carvalho Mendes foi a primeira oficial-general do país. Depois, vieram Luciana Mascarenhas da Costa Marroni, em 2018, e Maria Cecilia Barbosa da Silva Conceição, em 2023.
Serão promovidas:Daniella Leitão Mendes, atual Vice-Diretora da Diretoria de Saúde da Marinha
Mônica Medeiros Luna, Vice-Diretora do Centro de Perícias Médicas da Marinha
Claudia Regina Amaral da Silva Fiorot, Diretora da Unidade Integrada de Saúde Mental da Marinha
Gisele Mendes de Souza Mello, após a morte
Muita emoção
A médica Mônica Luna disse que a promoção envolve uma série de sentimentos da realização ao agradecimento. “É um sentimento de realização, orgulho e agradecimento pelo reconhecimento das autoridades da Marinha do Brasil”, afirmou.

As mulheres da Marinha participaram de missões internacionais, como a Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano e na Missão de Paz das Nações Unidas na República Centro-Africana, segundo informações da própria Marinha.
A então capitão de Mar e Guerra (Médica) Gisele Mendes foi promovida post mortem a contra-almirante. Foto: Marinha
Nenhum comentário:
Postar um comentário