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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Histórico: De uma só vez, Brasil promove 4 mulheres a contra-almirante na Marinha

Renata Dias
De uma só vez, quatro mulheres são indicadas para promoção como contra-almirante da Marinha, o segundo posto mais elevado da Força. Todas são médicas, uma delas está morta após ser atingida por bala perdida no Rio. 
Foto: Marinha
Pela primeira vez na história, a Marinha promove de uma só vez quatro mulheres a contra-almirante, o segundo posto mais elevado da carreira – o primeiro é almirante. A cerimônia de promoção será em 31 de março. Todas as quatro militares são médicas. Com as quatro, serão sete as mulheres no alto comando da Força.  do SóNotíciaBoa

Elas tiveram os nomes indicados durante a reunião do Almirantado, em Brasília. Formalmente, a lista será apresentada ao ministro da Defesa, José Múcio, e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A capitão de Mar e Guerra Gisele Mendes de Souza Mello era superintendente de Saúde do Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro, e foi promovida após a morte. Ela morreu após ser atingida por uma bala perdida, vinda do complexo de comunidades do Lins de Vasconcelos durante operação policial.

Alto comando
Em 2012, a contra-almirante Dalva Maria Carvalho Mendes foi a primeira oficial-general do país. Depois, vieram Luciana Mascarenhas da Costa Marroni, em 2018, e Maria Cecilia Barbosa da Silva Conceição, em 2023.

Serão promovidas:Daniella Leitão Mendes, atual Vice-Diretora da Diretoria de Saúde da Marinha
Mônica Medeiros Luna, Vice-Diretora do Centro de Perícias Médicas da Marinha
Claudia Regina Amaral da Silva Fiorot, Diretora da Unidade Integrada de Saúde Mental da Marinha
Gisele Mendes de Souza Mello, após a morte

Muita emoção
A médica Mônica Luna disse que a promoção envolve uma série de sentimentos da realização ao agradecimento. “É um sentimento de realização, orgulho e agradecimento pelo reconhecimento das autoridades da Marinha do Brasil”, afirmou.

Desde o ano passado, a Marinha tem as primeiras militares soldados fuzileiros navais. Era a única carreira da Força que não contava com mulheres em suas fileiras até então.

As mulheres da Marinha participaram de missões internacionais, como a Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano e na Missão de Paz das Nações Unidas na República Centro-Africana, segundo informações da própria Marinha.

A então capitão de Mar e Guerra (Médica) Gisele Mendes foi promovida post mortem a contra-almirante. Foto: Marinha

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