Maria Christina teve um papel importante na condenação do ex-marido no mensalão, que estourou em 2005
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Maria Christina teve um papel importante na condenação do ex-marido no mensalão, que estourou em 2005. Os dois ainda têm uma disputa nos Estados Unidos, onde ela vive hoje.
Agora, Maria Christina pede ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, que instaure um processo para extinguir o partido liderado por Valdemar. A publicitária alega que o partido teria sido usado por ele para fins particulares, incluindo a aquisição de bens e a manutenção de uma residência que, segundo a autora, servia tanto como domicílio do casal quanto como sede do PL.
A peça jurídica afirma que, após a separação, a sigla acionou a Justiça para reaver bens que haviam sido comprados com recursos partidários e que estariam na residência.
Além disso, a petição sugere que o partido teria sido utilizado como instrumento de retaliação contra a ex-esposa de Valdemar, instaurando uma série de processos cíveis e criminais contra ela no Brasil e nos Estados Unidos. O objetivo dessas ações, segundo a autora, seria silenciá-la após seu depoimento na CPI dos Correios, que investigou o esquema do mensalão.
A petição, a qual a coluna teve acesso, tem como base jurídica o artigo 17 da Constituição Federal, que prevê a possibilidade de cancelamento do registro de partidos que atuem contra a democracia.
O documento sustenta que o partido teria desviado sua finalidade, operando como instrumento de perseguição pessoal e atentando contra os princípios democráticos. Argumenta que, caso sejam confirmadas as alegações de uso do partido para perseguir adversários e desviar recursos para fins particulares, o PL estaria enquadrado nos critérios para sua dissolução.
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