Especialista destaca a importância de reavaliação na reversão de procedimentos estéticos e comenta a alta procura por uma aparência mais natural
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A ex-dançarina do grupo É o Tchan, Scheila Carvalho, de 50 anos, surpreendeu seus fãs ao revelar que decidiu remover o ácido hialurônico que havia aplicado no rosto. Segundo a artista, a decisão foi motivada pela percepção de que seu sorriso e olhar não estavam mais naturais, optando por reverter ao visual anterior à aplicação da substância. "Menos é mais", afirmou Scheila. Por portaldocase
O procedimento foi realizado pelo dermatologista Dr. Diego Corrêa, que explicou detalhadamente o processo e os cuidados envolvidos na remoção do ácido hialurônico. Scheila elogiou os resultados, expressando sua satisfação: "Olha só como meu olhar abriu!", disse ela. "Estou chocada", acrescentou a artista.
De acordo com o Dr. Diego Corrêa, a decisão de remover o produto é um passo crítico, especialmente quando o paciente já experimentou diversos profissionais e procedimentos, cada um com uma visão diferente sobre o rejuvenescimento e envelhecimento. “No caso da Scheila, como de qualquer paciente, o principal fator é a decisão de remover o produto devido à insatisfação com o conjunto de procedimentos. Muitas vezes, é necessário dar um ‘reset’ e começar de novo, respeitando sempre o processo fisiológico de envelhecimento”, explica o dermatologista.
Ele destaca que o processo de remoção do ácido hialurônico não é simples e envolve três cuidados essenciais: "Quando se dissolve uma região que ficou muito tempo inflada, ocorre um processo natural de flacidez, como se a pessoa tivesse perdido peso de forma repentina. É por isso que, concomitantemente à remoção, precisamos estimular o colágeno dessa região. Além disso, é crucial identificar o produto injetado e corrigir possíveis assimetrias que podem surgir", esclarece o Dr. Diego.
O dermatologista prefere usar o termo "rearmonização facial" em vez de "desarmonização", pois acredita que o objetivo é restabelecer o equilíbrio e a harmonia perdidos com o excesso de procedimentos. “Quando a gente começa a pegar esses pacientes, como a Scheila, que optou por recomeçar, diria que é um recomeço facial. A gente primeiro tira todo o desequilíbrio para depois refazer as estruturas, buscando uma aparência mais natural e harmônica”, afirma.
Dr. Diego Corrêa também enfatiza três lições fundamentais: entender que o envelhecimento é um processo natural que pode ser tratado, mas não impedido; a importância da proporção facial para um resultado estético harmonioso; e a necessidade de cautela na escolha dos profissionais e produtos utilizados nos procedimentos estéticos. "Menos é mais. Reduzir o excesso de produtos e respeitar a individualidade de cada rosto é a chave para um resultado bonito e natural", conclui o dermatologista.
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