Embarcação era de uma empresa norueguesa, ancorado na Baía de Todos-os-Santos
Foto: Divulgação/SRT-BA

Os trabalhadores, sendo nove de Salvador, três do Maranhão e quatro do Espírito Santo, haviam sido contratados por uma empresa de Vitória para realizar serviços de lavagem e pintura nos porões de um navio cargueiro de bandeira das Ilhas Marshall. Investigações revelaram que, por cinco dias, os trabalhadores viveram em condições precárias no navio, sem local adequado para alimentação, descanso ou higiene pessoal. O banho era feito a céu aberto, com uma mangueira, sem qualquer privacidade, e a jornada de trabalho alcançava até 14 horas diárias, das 6h às 21h, com apenas uma hora para o almoço.
A operação de resgate fazia parte de uma campanha de inspeção concentrada em navios de bandeira estrangeira, realizada por auditores e inspetores navais para verificar as condições de segurança e trabalho a bordo. Após o resgate, os trabalhadores foram retirados do navio e recebidos em alojamento provisório fornecido pelo empregador, enquanto aguardavam o pagamento das verbas salariais e rescisórias. Parte dos pagamentos foi realizada na terça-feira (24), e os últimos trabalhadores retornaram aos seus estados de origem na quarta (25).
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