Médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, acadêmicos de medicina e profissionais das Comissão Intra-Hospitalar para Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (–CIHDOTTS) participaram do “Curso de Capacitação em Diagnóstico de Morte Encefálica, no auditório da AFYA Faculdade de Ciências Médicas”, nesta quarta-feira, dia 3.
O evento foi realizado pela Organização de Procura de Órgãos (OPO/Sul) do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (HBLEM), instituição administrada pela Fundação de Atenção à Saúde (FASI), e pela Central Estadual de Transplantes da Bahia (CET), com apoio do Instituto Seja um Doador e a AFYA
A capacitação foi ministrada pelo médico Camilo Vieira Santos, Consultor Técnico da Central Estadual de Transplantes, com o objetivo de habilitar os médicos para o protocolo de morte encefálica, além das equipes multidisciplinares.
Camilo destacou os critérios necessários para o protocolo de ME durante a explanação da Metodologia Teórica para determinação de Morte Encefálica. “O médico precisa ter, pelo menos, um ano de experiência com pacientes em coma. Além disso, ter participado de 10 protocolos para determinação de ME ou ter feito o curso de capacitação de diagnóstico”, disse.
Segundo o palestrante, a Central Estadual de Transplantes e a OPO-Sul tem organizado cursos com periodicidade para que estes profissionais possam fazer legalmente o diagnóstico de morte encefálica.
“O Hospital de Base tem muita relevância e importância na região sul do Estado, mas ainda possui poucos médicos capacitados pelos critérios do Conselho Federal de Medicina (CFM) para fazer esse diagnóstico”, declarou.
“A Discussão de Quadros Clínicos Acerca do Diagnóstico” foi outro tópico apresentado pelo médico, além da “Manutenção do Potencial Doador de Órgãos”, representando o médico Eraldo Moura, coordenador do Sistema Estadual de Transplantes.
O evento também contou com a palestra da neuropsicóloga do HBLEM/OPO Sul, Milena Cerqueira, sobre “Acolhimento, Comunicação de Notícias Ruins e Entrevista Familiar para Doação”.
A coordenadora da OPO-Sul, Silvana Batista, falou sobre a importância da capacitação para o HBLEM. “O objetivo foi alcançado. Tivemos mais de 25 médicos na capacitação e agora teremos mais profissionais habilitados para o processo de protocolo de ME. Isso pode ajudar a aumentar a possibilidade de doações de órgãos”, finalizou.
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