No documento, expedido na quinta-feira (14), a promotora de Justiça Patrícia Camilo Silva
Foto: Reprodução / Movimento Casa Nova
No documento, expedido nesta quinta-feira (14), a promotora de Justiça Patrícia Camilo Silva orientou que sejam cumpridas as diretrizes indicadas pela Associação Brasileira de Vaquejada (ABVAQ) e que os organizadores busquem a autorização dos eventos junto à associação, que formulou denúncia ao MP-BA registrando que as vaquejadas realizadas no Parque Sinval Freire ocorrem em desacordo com as regras de bem-estar animal.
Patrícia Camilo Silva recomendou aos organizadores das vaquejadas que realizem o transporte adequado e seguro dos animais, forneçam água, alimentação e local apropriado para descanso; garantam a prestação de assistência médica-veterinária, durante toda a duração dos eventos, a fim de acompanhar o tratamento de bois e cavalos. Além disso, que não permitam a participação de animais com ferimentos e/ou lesões; observem a proibição de uso de objetos cortantes e de choque na lida com os animais; dentre outras medidas.
A recomendação também foi encaminhada à Prefeitura de Casa Nova e à Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) para que condicionem a eventual concessão de autorizações de vaquejadas no Parque Sinval Freire à observância pelos organizadores das regras de bem-estar animal.
A promotora de Justiça requisitou ainda ao superintendente da Amma e ao gerente da Agência de Defesa Agropecuária (Adab) que realizem fiscalizações durante a vaquejada do próximo mês de outubro, e ao comandante da 25ª Companhia Independente de Polícia Militar de Casa Nova, que, em cooperação ao procedimento investigatório, realize o policiamento do evento.
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