Parlamentares e servidores da Justiça Eleitoral temem atentados e intimidação durante as eleições
Foto: Reprodução/WhatsApp
Em meio ao acirramento político, com o objetivo de reforçar a segurança nas eleições de outubro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve baixar uma série de normas nas próximas semanas.
De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, além de combater os ataques ao sistema eleitoral, a segurança durante o pleito será uma “prioridade absoluta” do tribunal na gestão do ministro Alexandre de Moraes, que assume, nesta terça-feira (16), a presidência do TSE.
Ainda segundo a publicação, um dos pontos que têm sido discutidos é a restrição da circulação de pessoas armadas nos locais de votação, tanto no primeiro turno, quanto no segundo. Com apoio de parlamentares de oposição, o deputado federal Alencar Santana Braga (PT-SP) protocolou uma petição sobre este tema, e, segundo a coluna, ela deve ser pautada nas próximas semanas para deliberação dos ministros.
A ideia proposta é que apenas agentes das forças de segurança possam circular armados nos locais de votação. Dentre os motivos para a medida está o fato de que em 2018 eleitores chegaram a entrar armados nas seções eleitorais, o que poderia intimidar outros cidadãos a exercer o direito ao voto.
Conforme apuração da coluna, entidades de servidores da Justiça Eleitoral também expuseram esta mesma preocupação e defendem que seja vedado o acesso de pessoas armadas nos locais de votação. Eles temem ser alvos de atentados, diante dos ataques recorrentes do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao sistema eleitoral.
Nenhum comentário:
Postar um comentário