Madero: dívida bruta se aproxima de R$ 1 bilhão
O Madero tem prejuízos acumulados acima de R$ 700 mi e queima de caixa que deixou a empresa com apenas R$ 40 mi
Um dos maiores do país no setor de restaurantes e lanchonetes, o Grupo Madero viu seus problemas financeiros se agravarem e uma dívida bruta se aproximar de R$ 1 bilhão no segundo trimestre de 2022.
Além da dívida bruta quase bilionária, o resultado do período divulgado recentemente pelo Madero também mostra prejuízos acumulados acima de R$ 700 milhões, queima de caixa que deixou a empresa com apenas R$ 40 milhões e um plano de expansão visto com apreensão no mercado.
A grande ambição da empresa é quase dobrar o número de lojas em quatro anos, para 500 unidades, mesmo tendo sido o investimento agressivo a principal fonte da queima de caixa, que foi de R$ 80 milhões de abril a junho.
O Madero não acredita que a dívida bruta irá superar a marca bilionária, e destaca que os compromissos assumidos estão sendo cumpridos. Ao Bloomberg Línea, a rede indicou que pode recorrer a eventual suporte financeiro de bancos ou capitalizações se necessário.
"A excelente e crescente performance dos nossos mais de 270 restaurantes reconfirmam o enorme potencial de expansão que possuem nossas marcas. A nossa geração de caixa, assim como eventual suporte financeiro de bancos ou capitalizações, serão as fontes que definirão a velocidade da expansão", disse o Madero.
Problemas financeiros do Madero se agravaram na pandemia
Os problemas financeiros do Madero foram agravados na pandemia. O grupo viu sua dívida líquida mais que triplicar, saltando de R$ 255 milhões ao fim de 2019 para R$ 877 milhões ao fim do segundo trimestre deste ano.
Em março de 2020, quando a pandemia começou no Brasil, o CEO do Madro alertou para o impacto econômico das medidas de isolamento que começavam a ser tomadas em todo o país, citando especialmente pequenos empresários e o potencial aumento do desemprego. Leia tudo AQUI
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