Apesar de terem serviço médico custeado pela Câmara, parlamentares optaram por outro atendimento
Foto: Elaine Menke/Agência Câmara
Dados obtidos pela organização “Ranking dos Políticos” junto ao Departamento de Finanças, Orçamento e Contabilidade da Câmara indicam que de 2019 até julho de 2022, a casa gastou R$ 21,6 milhões em reembolsos com despesas médicas.
O valor é referente a reembolsos dados a deputados federais que, mesmo tendo serviço médico custeado pela Câmara, optaram por outro atendimento.
O serviço da Câmara custa R$ 630 e tem coparticipação de 25% sobre o valor da despesa médica requerida. São reembolsáveis todos os tipos de serviços médicos, bem como de enfermaria e de áreas específicas como nutrição, psicologia, fisioterapia, fonoaudiologia e odontologia. As despesas auxiliares e as feitas com tratamentos não aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e que tenham fins estéticos não podem ser reembolsados.
Segundo o levantamento, dos 513 deputados, 330 receberam reembolso, que vão de R$ 120 a mais de R$ 2 milhões. Esse maior gasto foi da deputada Tereza Nelma (PSD), que disse ter passado cirurgia para remoção do útero que contou com dois erros médicos e aumentaram o período de internação para cinco meses, com quatro cirurgias feitas.
O recebimento dos reembolsos não é irregular, ainda que os deputados já tenham o benefício de plano de saúde.
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