Foto Ilustrativa
Desde que o presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou, ainda em 2021, que concederia reajustes a policiais federais, rodoviários federais e funcionários do Departamento Penitenciário Nacional, o funcionalismo federal organiza paralisações e assembleias para ter suas demandas atendidas pelo governo federal. Informações do bahiaon.com.br
Uma das primeiras categorias a paralisar, os auditores da Receita Federal entraram em Operação Padrão nos primeiros dias de 2022, com demora das atividades em aduaneiras e portos. Um auditor da Receita Federal inicia a carreira com R$ 21,6 mil.
O diretor do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita em Santos, Elias Carneiro, explica que as principais reivindicações são regular as gratificação da categoria e a abertura de concurso público — há 12 anos sem novo processo, o número de auditores caiu de 11,1 mil para 7,3 mil.
“Quando o governo anunciou reajuste a outras categorias, acabou tirando valores do nosso orçamento, estimado em R$ 1,7 bilhão“, conta.
No Banco Central, os servidores também se articulam para pedir reajuste no nível da Polícia Federal, além de aumento de garantias e prerrogativas para dar mais autonomia aos funcionários e conversão do cargo de analista em auditor.
Já a Fenasps (Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social) e o Andes (Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior), que na área têm maior salário em relação a iniciativa privada, seguem pauta aprovada em assembleia do funcionalismo federal, de recomposição salarial de 19,9%, desde o começo do governo Bolsonaro.
Além disso, há pautas setoriais, como a abertura de concursos públicos para o INSS, que reduziu em 40% o efetivo desde 2015. No caso dos Andes, há a demanda de revogar os cortes orçamentários feitos no Ministério da Educação nos últimos anos. Ele não levam em consideração que em 2020 e 2021 houve redução de gastos já que as instituições praticamente não abriram por causa da pandemia da covid-19.
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