Foto: Reprodução / Facebook
O presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestou sobre a guerra ocorrida na Ucrânia pela primeira vez. Bolsonaro rebateu as declarações do vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) e reforçou que compete a ele tratar sobre o tema durante a live, nesta quinta-feira (24), nas redes sociais, ao lado do ministro das relações exteriores Carlos França.
"Quem fala sobre esse assunto é o presidente. O presidente é Jair Messias Bolsonaro. Com todo respeito, ele está falando algo que não deve. Quero ouvir pessoas que realmente são ministros para tratar desses assuntos. Nós queremos a paz. Viajamos para a Rússia, tivemos contatos com Putin. Tudo faremos no nosso alcance para a paz. Quem fala dessas questões é Jair Messias Bolsonaro. Mais ninguém fala. Quem está falando está dando peruada", comentou o presidente.
França explicou que seriam cerca de 500 brasileiros que estariam presos na Ucrânia após a invasão russa. "Temos alguns registos, estudantes, jogadores. Iniciamos em janeiro um novo cadastramento, agora está crescendo por conta do conflito e da tensão. A embaixada do Brasil na Ucrânia está aberta para proteger. O embaixador Norton está pensando na questão de retirar os brasileiros em situação de conflito. Em contato com o Ministério da Defesa estamos planejando um plano de contingência. Não podemos soltar os detalhes, mas ele envolve contato com países vizinhos como Polônia e Romênia. Só vamos tirar os brasileiros quando tivermos as condições ideais de segurança quando pudermos garantir a saída", disse.
O ministro pontuou que o Brasil não está "deixando de lado nenhuma possibilidade". "Voos e rodovias. Com base nisso esperamos dar uma boa notícia. Queremos negociar um acesso, por via terrestre pode ser mais fácil. A embaixada tem acesso através das redes sociais . Você que está na Ucrânia entre em contato para expor sua situação, tentem chegar até Kiev, mas não deixe de entrar em contato. Temos o telefone de Brasília 61-982600610", pontuou França.
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