Foto: Valter Pontes / Secom
Com o anúncio do cancelamento do Carnaval por parte do governador Rui Costa (PT) após meses de indefinição, a expectativa é de um pronunciamento dos atores envolvidos na festa, que serão lesados com mais um ano sem a folia momesca.
Ao Bahia Meio Dia, o presidente do Conselho Municipal do Carnaval (Comcar), Flávio Emanoel, falou sobre a decisão do gestor estadual e reforçou que a economia baiana perde com mais um ano sem a festa.
"O setor privado já tomou uma providência. Os camarotes viraram festas privadas, as bandas estão fechando contratos em outras cidades, e a nossa grande preocupação é com esse lado cultural.A gente deixa de injetar na economia de Salvador em torno de um bilhão e oitocentos numa economia que já está falida, a gente sabe disso".
Para o presidente do conselho, a parte mais afetada será a classe trabalhadora. "Estou falando dos mototaxistas ambulantes, garçons, o proletariado. A gente entende a preocupação do governador, mas nos preocupa muito o pós verão sem o Carnaval mais um ano em Salvador", disse.
Segundo o representante das 32 cadeiras do Comcar, o conselho não foi recebido para conversas com a Prefeitura e o Governo para falar sobre o Carnaval no formato tradicional ou falar sobre alguma alternativa para não deixar a folia passar em branco.
"A gente quer conversar com o governador, com o presidente da Bahiatursa, com o prefeito, para a gente que faz parte do Comcar, poder estar dividindo, acrescentando e dialogando, mas infelizmente até o momento o Comcar não foi recebido nem pelo governo do estado, nem pela prefeitura. Das 32 cadeiras que represento, e ouço, eles estão se sentindo abandonados por não terem nos recebido ainda".
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