Foto: Reprodução/TV Globo
Os gastos da Polícia Civil nas buscas por Lázaro Barbosa, que movimentou homens das forças de segurança dos estados de Goiás e Brasília, ficarão em sigilo por cinco anos. De acordo com o G1, a classificação reservada sobre as informações foi decretada pela própria corporação após pedidos de informações sobre custos da operação, que envolveu 270 policiais, viaturas, helicópteros e dezenas de equipamentos.
O delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Deusny Filho, explica que o ato foi baixado em 13 de julho para proteger informações que podem expor a corporação, como por exemplo equipamentos usados para o "sucesso da missão", projetos futuros, entre outros motivos. Ele reforça que o sigilo foi colocado sobre os dados referentes apenas aos gastos da Polícia Civil e não de toda a operação, que envolveu outras instituições, como a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros.
Acusado de assassinar uma família no Distrito Federal e fugir para Goiás, Lázaro permaneceu 20 dias em fuga. Ele foi morto durante troca de tiros com a polícia em 28 de junho, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP). Ele é investigado por cometer mais de 30 crimes.
O documento para determinação do sigilo especifica quatro pontos: a divulgação dos dados expõe a instituição quantos aos equipamentos de que dispõe para investigação e operações policiais; os dados revelam qual a estratégia e os recursos utilizados para o sucesso da missão e quais projetos futuros restaram prejudicados com a referida situação; as informações não se restringem somente ao caso encerrado, mas fazem parte de toda a estrutura pertencente à Polícia Civil, que é usada em outras circunstâncias e também a projetos que ainda nem foram implementados e a divulgação desses dados vulnerabiliza a instituição em sua função investigativa, pondo em risco sua segurança e o sucesso de outras operações.
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