A greve dos caminhoneiros , marcada para o próximo domingo (25), não está entre as maiores preocupações do Palácio do Planalto neste momento. Pelo contrário, a equipe do presidente Jair Bolsonaro acredita que não haverá adesão da grande massa da categoria e não reconhece a manifestação.
Nos bastidores, há informações de que o Ministério da Infraestrutura cruzou ligações de caminhoneiros com partidos de oposição do presidente Jair Bolsonaro. Em nota ao UOL , a pasta chefiada de Tarcísio de Freitas informou que o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) , um dos organizadores da paralisação, “não é entidade de classe representativa para falar em nome do setor do transporte rodoviário de cargas autônomo”.
A greve foi convocada ainda no mês passado por líderes que promoveram a paralisação da categoria em 2018. Os caminhoneiros se opõem ao aumento no preço dos combustíveis e reclamam da falta de atenção do governo federal em programas. O presidente do CNTRC, Plínio Dias, acredita que a adesão pode crescer na segunda-feira e nos dias subsequentes. Ao todo, ele afirma ter enviado 387 ofícios ao governo com as demandas da categoria.
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