O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta segunda-feira a prorrogação, por mais três meses, do auxílio emergencial. Com o decreto, o benefício será pago até outubro. A Presidência da República não informou qual será o valor do benefício durante esse período.
A previsão, entretanto, é que os valores sejam mantidos. Isto é, um pagamento mensal de R$ 250 por beneficiário, mas pessoas que moram sozinhas continuariam recebendo R$ 150. Já mulheres chefes de família têm direito a R$ 375. Ao todo, 39,1 milhões de famílias devem ser beneficiadas. Criado para auxiliar a população mais vulnerável economicamente durante a pandemia, o benefício emergencial previa, originalmente, o pagamento de quatro parcelas.
O benefício será pago pela Caixa da mesma forma que já vinha sendo realizado antes. Para custear os gastos com a prorrogação do auxílio, o presidente abriu um crédito extraordinário a favor do Ministério da Cidadania.
A medida provisória que criou o auxílio já previa a prorrogação desde que observada a disponibilidade orçamentária e financeira. O valor do crédito extraordinário gira em torno de R$ 20 bilhões, que não são sujeitos ao teto de gastos, regra que limita o crescimento das despesas à inflação. Esse valor se somará a uma "sobra" de recursos de cerca de R$ 8 bilhões do auxílio que começou a ser pago em março.
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