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A proximidade do que seria o período tradicional de retomada das atividades escolares tem acirrado os ânimos em torno da discussão e dividido a opinião pública. Para o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), a defesa das vidas é a condição essencial.
"Nosso lema é a defesa da vida. A vida não se recupera. Estamos vendo um aumento muito grande de mortes por Covid-19 no mundo todo. Estamos na segunda onda. É uma tragédia", avalia Rui Oliveira, coordenador-geral da entidade representativa. Ele reafirma ainda que tem participado de reuniões com o governo do Estado e com a prefeitura de Salvador na perspectiva de avaliar o processo e as possibilidades de um eventual retorno.
Desde o início da pandemia, o Estado da Bahia e a prefeitura de Salvador têm adotado decisões convergentes no que tange à manutenção da suspensão das atividades letivas presenciais.
Nesta segunda-feira (25), o prefeito da capital baiana, Bruno Reis (DEM), afirmou que a expectativa da prefeitura é de que as aulas presenciais sejam retomadas em 1º de março, mas a decisão ainda exige conversas. “Não queremos comprometer um segundo ano letivo. Se não voltar em março começa a comprometer", alerta Reis (reveja).
Para Oliveira, a defesa da vida está diretamente associada à vacina. Segundo ele, o retorno só pode ser trazer segurança após a vacinação da classe. Há algumas semanas, a Secretaria Estadual de Educação manifestou o pleito de que os professores sejam incluídos nos grupos prioritários para da vacinação (reveja).
Em maio de 2020, o Conselho Estadual de Educação da Bahia aprovou a Resolução Nº 37, em que prevê normas complementares e possibilidades pedagógicas em casos de retomada das atividades. “Torna-se viável novos padrões alternativos para ordenamento de aulas e turmas, considerando a possibilidade de sua reconfiguração por períodos, ciclos, grupos não-seriados, rodízios por oficina de estudos planejados para finalidades específicas para aprendizagens, dentre outros padrões”, diz o documento.
Acrescenta ainda que “o retorno às atividades presenciais devem se pautar, de forma rigorosa, nas observações, indicações e nas normas públicas explicitadas pelas autoridades sanitárias, na instituição do protocolo de procedimentos”.
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